"Cada campanha durava um dia, então a gente gravava 20 comerciais por dia. Eu trabalhava 20 horas diárias. Tinha, às vezes, uma folga por semana. Quando as pessoas me perguntavam o que eu mais queria, eu respondia: 'Quero minha cama'. Do lado do estúdio tinha um motel. Já saí e fui dormir no motel, porque depois de três horas tinha que voltar. Era heavy metal mesmo", conta, segundo informações do Notícias da TV.
"Ser garoto-propaganda de uma marca às vezes é muito chato porque você não contracena com ninguém, fala direto para a câmera. Às vezes me vejo na TV e me desconheço. Penso: 'Como fui capaz de fazer isso?'. Naquela época, tinha um tom muito agressivo, de enfiar o dedo na televisão das pessoas. Óbvio que vão achar essa pessoa chata", pondera.
Augusto começou a carreira na TV como apresentador do Turma da Cultura, mas depois de ficar um tempo sem trabalhar na televisão, aceitou a proposta de trabalhar com propagandas.